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  • Foto do escritorThiago Lugão

Parte 04 - Erros Técnicos na elaboração do cronograma


Sejam bem vindos à discussão sobre “Por que os cronogramas Atrasam”. Caso não tenha lido os quatro primeiros artigos, no final desta postagem tem o link para eles.


Neste artigo irei abordar o assunto: “Caminho crítico errado ou mal gerenciado”


Vamos lá?


A definição de caminho crítico é a sequência de atividades que representa o caminho mais longo de um projeto, que determina a menor duração possível. Com esta definição, podemos inferir o grau de importância do assunto, pois é o caminho que determina a data final do projeto. Mas então, por que a maioria dos gerentes de projeto não leva a sério o caminho crítico que o software de gestão de prazo determina? Será que falta confiabilidade no processo?


Aproveitando esta última pergunta, vou iniciar minha discussão tratando sobre problemas existentes no caminho crítico. Para ter-se confiabilidade no caminho crítico, é necessário que se tenha exatidão nas durações das atividades, nos recursos associados a elas, nos riscos que atuam no projeto, nas ligações de dependência, no detalhamento do escopo do projeto, etc, ou seja, tem que se confiar muito no cronograma.


Porém, a realidade que observamos pelos cronogramas “mundo a fora” é que este modelo não representa nem um pouco a realidade. Por causa desta realidade vivida nos projetos, é que o gerente prefere “tocar” a obra da sua cabeça ou pelo critério de medição (executar o que representa mais financeiramente).


O segundo problema relacionado ao caminho crítico é o seu mau gerenciamento. A gestão deste é determinante para o sucesso do projeto no critério prazo. Os recursos são escassos, e não há melhor lugar pra concentrar os esforços do projeto do que no caminho crítico.


Temos que olhar para o projeto sob a perspectiva de Pareto (80/20) sempre, e na restrição prazo não deve ser diferente. Se monitorarmos de perto 20% das principais atividades do cronograma, estaremos nos antecipando a 80% dos problemas do nosso projeto. Mas por que 20%, se o caminho crítico representa bem menos do que isso? A resposta é simples: - Gerenciar caminho crítico é monitorar de perto a sequência de atividades que determinam a menor duração possível e suas variações. Nesta definição, acabo de incluir a gestão do caminho crítico latente.


Defino caminho crítico latente, aquele caminho que está “adormecido”, na iminência de se tornar crítico, caso alguma atividade em seu sequenciamento atrase de tal forma, que o torne especial (crítico).


Existem várias ferramentas de determinação de possíveis caminhos críticos, como por exemplo, a utilização da análise de Monte Carlos associada ao Gráfico de Tornado. Caso queiram saber um pouco mais sobre estas duas ferramentas, acessem meu blog.


Portanto, um bom gerente de projetos foca seu holofote no caminho crítico, mas O Gerente de Projetos foca seus pensamentos nos caminhos críticos. Nesta frase, uma letrinha ”s” faz toda a diferença no artigo que irá te definir profissionalmente. Seja “O”, e não mais “um” no meio da multidão.


Finalmente, por hoje ficamos por aqui. Não deixe de ver os artigos anteriores caso você não tenha visto, no próprio linkedin ou no meu blog.


Aguardo seus comentários e até quarta, dia 17-08, com a quinta parte deste tema.


Obrigado.


Artigo 01 : É o cronograma, estúpido.

Artigo 02 : Erros Técnicos na elaboração do cronograma – parte 01

Artigo 03 : Erros Técnicos na elaboração do cronograma – parte 02

Artigo 04 : Erros Técnicos na elaboração do cronograma – parte 03


Blog: http://www.engenheirolugao.com.br/#!blog/o0ay7


Site: http://www.lugaoconsultoria.com.br/


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