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  • Foto do escritorThiago Lugão

Parte 04 – Não utilização do cronograma como ferramenta de análise.

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Sejam bem vindos à discussão sobre “Por que os cronogramas Atrasam”. Caso não tenha lido os nove primeiros artigos, no final desta postagem tem o link para eles.


Na primeira sessão abordei a falta de habilidade técnica do Gerente de projetos e sua equipe na elaboração do cronograma. No total foram 07 artigos. No momento estamos explorando a segunda sessão do nosso mapa mental, com uma série de artigos que estão abordando a “Não utilização do cronograma como ferramenta de análise”.


Hoje, iremos trabalhar a quarta parte desta sessão, analisando 02 tópicos: “Apenas exigência do contrato” e “Falta de cultura da empresa”.



Vamos lá?


A cultura e estilo organizacional afetam a maneira como a organização conduz os projetos. Culturas e estilos são fenômenos de grupo conhecidos como “normas culturais”.


Diante destas duas afirmações, podemos concluir que: Se “algo” não faz parte da cultura daquele grupo, então será deixado de lado. Caso seja obrigatório incluí-lo por motivos de força maior, este objeto será boicotado.


Agora vem a grande questão: - Como pode um gerente de projeto, que caiu de para quedas em um projeto, com uma cultura avessa à utilização do cronograma, fazer com que a equipe o utilize de forma eficaz? Em termos práticos seria : - Fazer a programação semanal de atividades do projeto sair inteiramente do cronograma!


Prezados colegas de profissão. Concordam que se eu responder esta pergunta, eu acabo com a fome no mundo? Se eu realmente executar o que passei horas planejando, ao invés de fazer o que me aparece para fazer ou que julgo em minha mente prioridade, terei um ganho de produtividade?


Então, por que a produção não utiliza a programação gerada pela equipe de planejamento? Muito já se discutiu a este respeito no artigo 08, mas vale relembrar que, se é por falta de cultura, ou por falta de concordância com o cronograma, este tem que ser tratado como uma lei, tanto em seu processo de elaboração, quanto seu processo de aplicação. E cabe ao gerente de projeto fazer esta lei funcionar, integrando todas as partes no processo.


Logo, chegamos a um consenso: Se o gerente de projetos conseguir disseminar uma cultura integradora, onde o cronograma não é mais uma saída do processo de planejamento, mas sim da equipe do projeto como um todo, não haverá mais a procura de culpados pelo não funcionamento da ferramenta. Haverá sim uma força integralizadora que procurará aperfeiçoar a todo tempo o cronograma, deixando-o o mais eficiente possível. Agora sim, o grande culpado por sua não utilização, ou inverossimilhança serão TODOS. E por isso, todos irão lutar por atender a esta belíssima ferramenta de planejamento e controle de atividades.


Portanto, para fechar este artigo, encerrarei com uma frase da escritora portuguesa Agustina Bessa Luís sobre cultura: - “A cultura é o que identifica um povo com a sua finalidade”. Levando para a perspectiva de um projeto, podemos interpretar da seguinte forma: A cultura é o que identifica o povo (a equipe de projeto) com a sua finalidade (término no prazo, no custo, na qualidade, ...).


Finalmente, por hoje ficamos por aqui. Não deixe de ver os artigos anteriores caso você não tenha visto, no próprio linkedin ou no meu blog.


Aguardo seus comentários e até segunda, dia 26-09, abordando ainda mais este tema, de acordo com nosso mapa mental.


Obrigado.


Artigo 01 : É o cronograma, estúpido.


Artigo 02 : Erros Técnicos na elaboração do cronograma – parte 01 - Uso demasiado de relacionamento tipo TT e II.


Artigo 03 : Erros Técnicos na elaboração do cronograma – parte 02 - Quebra de lógica no cronograma.


Artigo 04 : Erros Técnicos na elaboração do cronograma – parte 03 - “Uso de lags muito grandes, “Uso de restrições” e “Uso de lags negativos”.


Artigo 05 : Erros Técnicos na elaboração do cronograma – parte 04 – Caminho crítico errado ou mal gerenciado.


Artigo 06 - Erros Técnicos na elaboração do cronograma – parte 05 – Atividades com grandes durações.


Artigo 07 - Erros Técnicos na elaboração do cronograma – parte 06 - Falta de linha de base.


Artigo 08 - Cronograma pra Quê? Tá na mente !!! – parte 01 – Cronograma não utilizado como ferramenta de análise.


Artigo 09 - Cronograma elaborado apenas para ganhar licitação - parte 02 – Não utilização do cronograma como ferramenta de análise.


Artigo 10 – Apenas exigência do contrato e Falta de cultura da empresa - parte 03 – Não utilização do cronograma como ferramenta de análise.



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