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  • Foto do escritorThiago Lugão

Parte 03 – Não utilização do cronograma como ferramenta de análise.


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Sejam bem vindos à discussão sobre “Por que os cronogramas Atrasam”. Caso não tenha lido os nove primeiros artigos, no final desta postagem tem o link para eles.


Na primeira sessão abordei a falta de habilidade técnica do Gerente de projetos e sua equipe na elaboração do cronograma. No total foram 07 artigos. No momento estamos explorando a segunda sessão do nosso mapa mental, com uma série de artigos que estão abordando a “Não utilização do cronograma como ferramenta de análise”.


Hoje, iremos trabalhar a terceira parte desta sessão: “Falta de procedimentos”.

Vamos lá?


Os procedimentos são extremamente importantes para a eficiência e eficácia das atividades. O PMBOK o encara como um ativo (ativos de processos organizacionais), de tão necessário que é a sua utilização, fazendo parte da maioria das entradas dos processos listados neste guia.


Os procedimentos indicam como devem ser executados os trabalhos dentro do processo. Em construção civil observamos as normas de construção que definem os objetivos a serem alcançados com o uso dos procedimentos. Ou seja, todo processo que desejamos alcançar a “perfeição” necessita de procedimentos. Quando falo perfeição, digo atender ao grau de qualidade estipulado pelos seus requisitos.


Portanto, com a elaboração do cronograma não pode ser diferente. Um bom cronograma, que atenda aos requisitos técnicos de planejamento e controle, tem que seguir algum procedimento. Inclusive, existem empresas que ao licitar, incluem em seus contratos, dentro das diretrizes de planejamento e controle, um subitem referente aos procedimentos de elaboração e controle de cronogramas que a contratada deve seguir.


Vale salientar, que esta inclusão é de extrema importância para a saúde do futuro cronograma que virá a ser gerido, até porque, o que não está no contrato é item fora do escopo. Como pode ser exigido um determinado padrão de planejamento, se o próprio contrato não define o que irá direcioná-lo? Parece até um certo amadorismo dos gerentes de contrato assinarem acordos com lacunas tão importantes. Depois não adianta exigir bons resultados da equipe, se o mais importante, a carta magna da união contratual é tão deficiente.


Por tudo isso é necessário que os procedimentos sejam referenciados nas suas diretrizes contratuais e exigidos durante os trabalhos. Esta é a única forma do cliente receber aquilo que deseja, sem surpresas negativas. Desta forma, o cronograma será um documento realista e não apenas uma ferramenta para “inglês ver”.


Finalmente, por hoje ficamos por aqui. Não deixe de ver os artigos anteriores caso você não tenha visto, no próprio linkedin ou no meu blog.


Aguardo seus comentários e até segunda, dia 19-09, abordando ainda mais este tema, de acordo com nosso mapa mental.


Obrigado.


Artigo 01 : É o cronograma, estúpido.


Artigo 02 : Erros Técnicos na elaboração do cronograma – parte 01 - Uso demasiado de relacionamento tipo TT e II.


Artigo 03 : Erros Técnicos na elaboração do cronograma – parte 02 - Quebra de lógica no cronograma.


Artigo 04 : Erros Técnicos na elaboração do cronograma – parte 03 - “Uso de lags muito grandes, “Uso de restrições” e “Uso de lags negativos”.


Artigo 05 : Erros Técnicos na elaboração do cronograma – parte 04 – Caminho crítico errado ou mal gerenciado.


Artigo 06 - Erros Técnicos na elaboração do cronograma – parte 05 – Atividades com grandes durações.


Artigo 07 - Erros Técnicos na elaboração do cronograma – parte 06 - Falta de linha de base.


Artigo 08 - Cronograma pra Quê? Tá na mente !!! – parte 01 – Cronograma não utilizado como ferramenta de análise.


Artigo 09 - Cronograma elaborado apenas para ganhar licitação - parte 02 – Não utilização do cronograma como ferramenta de análise.


Blog: http://www.engenheirolugao.com.br/#!blog/o0ay7



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