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  • Foto do escritorThiago Lugão

O que se espera de um profissional de gestão de riscos


Dando continuidade à série de artigos sobre Gestão de Riscos em Projetos, hoje iremos abordar o último dos quatro tópicos sobre o tema “profissional de riscos”. Anteriormente abordamos o que se deve ser perguntado em uma entrevista de emprego para um profissional que se deseja contratar para esta área, as competências necessárias para atuar nesta área e o domínio sobre a estatística descritiva e inferencial. Hoje, iremos falar sobre o que se espera de um profissional de gestão de riscos.


Podemos observar que conduzi você leitor desde a busca, até o que é necessário para a boa atuação de um profissional de gestão de riscos. Este caminho se fez necessário, pois agora quero falar sobre expectativa versus realidade. Precisamos entender o limite de bateria do seu trabalho e o que a equipe de projeto precisa apoiar para que o serviço seja entregue da maneira eficaz e eficiente.

Então vamos lá:


Nos projetos em que adotam os processos de gerenciamento de riscos existem duas funções importantes de liderança. O gestor de riscos e o facilitador de riscos. Não necessariamente estas funções devam ser desempenhadas por pessoas diferentes. Porém, dependendo do porte do projeto, é interessante que pessoas diferentes o façam, para evitar que uma das funções fique “capenga” e comprometa todo o processo.


O gestor de riscos é aquele quem planeja e monitora o processo de gestão de riscos. O facilitador é aquele quem torna o processo de execução “fácil”, palatável a todos na organização. É ele quem colhe as informações e mantem o nível de engajamento alto no nível operacional. O gestor de riscos tem que manter o nível de engajamento alto no nível gerencial. Ou seja, possui a responsabilidade de manter outros gestores engajados em identificar novos riscos e monitorar o plano de ação que está sendo implementado por seus subordinados. Entretanto, o responsável em tornar a reunião de gestão de riscos dinâmica e eficiente, é do facilitador.


Portanto, colocado desta forma a função de cada um na cadeia de valor do processo de gestão de riscos, o fracasso de um, determina o fracasso do outro. Se um gestor de riscos não consegue manter os outros gestores engajados no processo, as reuniões de risco se tornam enfadonhas e motivo para pensamentos do tipo: - “O que estou fazendo aqui?”.


Por outro lado, se o facilitador não consegue tirar as melhores informações dos participantes das reuniões de risco, a saída do processo se torna fraca, e os resultados não virão. Desta forma, o processo vai perdendo força, pois por mais motivador que seja um gestor, nenhum processo resiste a falta de resultado.


Logo, percebemos a necessidade de termos todos desempenhando bem suas funções e responsabilidades. Uma das tabelas mais importantes em um plano de gerenciamento de riscos é a matriz de responsabilidades. É necessário que todos saibam o que devem fazer neste processo, que muitas das vezes é visto como abstrato. O gestor de riscos tem que ter a habilidade de criar facilitadores por todo o processo de gestão de riscos. Já o facilitador de riscos tem que ter o jogo de cintura para conduzir com primazia uma reunião de riscos. Quando digo “jogo de cintura”, me refiro a habilidades de condução de reuniões, técnicas de obtenção de informações, habilidades motivacionais e demonstração de conhecimento sobre o assunto.


Queridos leitores, o tema de hoje foi super importante para aqueles que desejam atuar nesta área tão importante, porém desconhecida por muitos. Meditem no que foi escrito neste artigo e deixe a opinião dos senhores nos comentários.


Daqui a 15 dias irei iniciar um novo tema no nosso mapa mental de gestão de riscos: Serão 08 tópicos abordando os processos de gerenciamento de riscos.


Aguardo vocês leitores até a próxima e fiquem na paz!


Lugão Consultoria


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