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  • Foto do escritorThiago Lugão

Estabelecimento do Contexto


Dando continuidade à série de artigos sobre Gestão de Riscos em Projetos, hoje iremos abordar o primeiro dos oito tópicos sobre o tema “processo de Gestão de Riscos”. O estabelecimento do contexto. apesar de ser uma etapa muito negligenciada, é de extrema importância para o sucesso do gerenciamento de riscos, pois aponta para os objetivos organizacionais.

Então vamos lá:


De acordo com a norma ISO 31000, o processo de gestão de riscos possui 07 processos, e estabelecimento do contexto é um dos primeiros a serem iniciados. Durante este processo são realizadas as seguintes ações:


- Definição dos parâmetros básicos para a gestão de riscos e definição do escopo e os critérios para o resto do processo;

- Estabelecimento do contexto externo;

- Estabelecimento do contexto interno;

- Estabelecimento do contexto do processo de gestão de riscos e os critérios de riscos.


A primeira coisa a ser feita no estabelecimento do contexto é a listagem e um breve resumo dos objetivos organizacionais, pois são os riscos desses objetivos não serem atingidos que serão gerenciados.


Aqui são definidos os critérios para gestão de riscos e o escopo da gestão, as áreas e setores envolvidos. O contexto deve ser dividido em contexto interno e externo em relação a organização. No contexto interno a organização deve analisar sua estrutura organizacional, responsabilidades, processos, os sistemas de informação internos e o diálogo e relações com as partes interessadas internas. No contexto externo questões como o ambiente legal, social, cultural, político, financeiro, tecnológico, econômico, dentre outros devem ser avaliados, assim como a relação com partes interessadas externas, a sua percepção e seus valores.


Feito isso é necessária a montagem da matriz SWOT que serve para mostrar o ambiente no qual os objetivos institucionais serão perseguidos.


A matriz SWOT nada mais é do que a sigla em inglês para S-Strengths (Forças), W-Weaknesses (Fraquezas), O-Opportunities (Oportunidades), T-Threats (Ameaças). Nesta matriz devem estar listadas as forças, as fraquezas, as oportunidades e as ameaças que possam influenciar no atingimento dos objetivos da instituição.


Por fim, é necessário estabelecer os parâmetros por meio dos quais os riscos serão gerenciados, como as escalas de probabilidade e impacto e a definição do apetite e tolerância a risco, conceitos que foram abordados nos primeiros artigos desta série.


Logo, com estabelecimento do contexto bem realizado, teremos um processo de gestão de riscos customizado e alinhado aos princípios que regem qualquer metodologia e guia de gestão de projetos. O gerente de projetos que queima esta etapa achando que copiar e colar o processo de um projeto similar irá ganhar tempo, compromete todo o processo de gestão de riscos. Gosto de falar que gestão de riscos é igual transplante de medula. Se não for compatível, rejeita.


Queridos leitores, espero que tenham gostado do assunto de hoje. Meditem no que foi escrito neste artigo e deixe a opinião dos senhores nos comentários.


Daqui a 15 dias irei abordar o segundo tópico do nosso mapa mental de gestão de riscos: Planejar o gerenciamento de riscos.

Aguardo vocês, até a próxima e fiquem na paz!


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Lugão Consultoria


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