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  • Foto do escritorThiago Lugão

Falta de engajamento do time de projeto pela GRP


Dando continuidade à série de artigos sobre Gestão de Riscos em Projetos (GRP), hoje iremos abordar o oitavo dos dezesseis tópicos sobre o tema “Falta de engajamento do time de projeto pela gestão de Riscos (GR)”. Cada semana irei abordar uma causa, destas 16 escolhidas por mim como as principais.


Então vamos lá:


Alguns meses atrás abordei o seguinte problema: Os responsáveis pelos riscos não têm postura pró ativa para mitigá-los. Podemos dizer que esta atitude tem como umas das causas esta falta de engajamento. As pessoas só colocam energia naquilo que acreditam. Por isso que muito se rechaça a ideia da falta de tempo para realizar algo. Quando algo é importante, sempre arrumamos tempo para fazer, caso contrário, introduzimos outra prioridade.


O engajamento é uma das mais importantes funções do gerente de projetos. É necessário que ele possua um alto coeficiente de inteligência emocional para conseguir tirar o melhor da sua equipe e das demais partes interessadas. Infelizmente, muita das vezes as empresas escolhem para o cargo de gestão um excelente executor de tarefas que não possui habilidades interpessoais. Acaba a corporação perdendo um ótimo “fazedor” e ganhando um péssimo gestor.


Fica até redundante falar que deve haver um esforço do gerente de projetos para engajar a equipe nos processos de gestão de riscos, pois isso é inerente a sua função. Caso não vejam valor na gestão de riscos, ela deve ser retirada do plano de gerenciamento de projetos e seus processos devem sair da metodologia adotada. Entretanto, se a metodologia de gestão de projetos adotada pela equipe de projetos possui os processos de gerenciamento de riscos, estes devem ser executados da melhor forma possível.

E como engajar a equipe na gestão de riscos?


Primeiramente, a GR deve fazer parte da cultura do projeto. Deve estar integrado no jargão de todos. Presente nas reuniões, nos relatórios e fazer parte dos dashboards de gestão do projeto.


Em seguida, deve ter metas claras em relação a gestão de riscos, treinamentos, valorização de sua eficácia por meio de palestras. Caso seja algo novo na organização, deve-se pensar na gameficação do processo de GR. Caso queira saber mais sobre Gamification, clique aqui. Inclusive tem um artigo meu publicado na revista Mundo Project Management que aborda de forma detalhada o assunto. Clique aqui.

O processo de engajamento não deve ser de mão única. Muitos gestores erram nesta parte. A equipe de projetos deve ser ouvida e o processo deve ser customizado para a realidade do projeto. Com este tipo de postura, o gestor garante que está trabalhando com dois princípios que foram citados no PMBOK 7ª edição e que devem estar presentes em qualquer abordagem de gestão de projetos: Team (equipe) e Tailoring (Customização).


Para finalizar, não posso deixar de ressaltar a importância de análises constantes sobre o processo de engajamento. Claro, isto faz parte do PDCA (Plan, do, check and Action).


Queridos leitores, espero que tenham gostado do assunto de hoje. Meditem no que foi escrito neste artigo.


Na próxima semana iremos entrar em outro tema dentro das principais causas que impactam o processo de gestão de riscos: Gestão de Projetos é separado da gestão de riscos.


Aguardo vocês, até a próxima e fiquem na paz!

Lugão Consultoria

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