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  • Foto do escritorThiago Lugão

Identificar Riscos não é mostrar Fraquezas


Dando continuidade à série de artigos sobre Gestão de Riscos em Projetos (GRP), hoje iremos abordar o terceiro dos dezesseis tópicos sobre o tema “A maioria do time de projetos acha que identificar riscos é mostrar fraqueza”. Cada semana irei abordar uma causa, destas 16 escolhidas por mim como as principais.


Então vamos lá:


Pegando o conceito de Isaac Newton sobre inércia – capacidade de resistir à mudança de movimento, podemos afirmar que esta força não atua apenas no campo da física, mas também psico-comportamental. O ser humano tem aversão ao novo, pois significa mudança.


Aliado a este estado mental geral, temos ainda as pessoas que querem resolver as coisas sozinhas e aquelas que não se sentem bem compartilhando pontos críticos de sua gestão. Este mix de estado comportamental com personalidade centralizadora, cria um ambiente desfavorável ao fluxo de informação que a gestão de riscos demanda.


Cabe ao gestor de riscos identificar este tipo de gestão e procurar tratá-la. É necessário estabelecer um rapport (é um conceito do ramo da psicologia que significa uma técnica usada para criar uma ligação de sintonia e empatia com outra pessoa) com estes indivíduos para conseguir obter as informações necessárias. E por incrível que pareça, geralmente estas pessoas introspectivas são as que possuem mais experiência acumulada.


Além deste trabalho personalizado com estas pessoas centralizadoras, é importante que seja criada uma rotina de treinamentos que envolva toda a equipe, onde a metodologia de gestão de riscos é apresentada constantemente, seus objetivos, benefícios e resultados correntes. Quando nos sentimos familiarizados com algo, ficamos mais propensos a contribuir com o processo, gerando menos resistência.


Costumo dizer em meus treinamentos que risco compartilhado é dever de todos, risco escondido é responsabilidade apenas daquele que esconde. O pensamento coletivo e a busca por soluções em equipe colaboram para um plano de resposta mais elaborado.


Portanto, quando for estabelecer a metodologia de gestão de riscos em uma empresa, lembre-se que você está tratando de pessoas, e não de máquinas. Não existe um algoritmo para extrair informações daquelas. É necessário criar um ambiente propício a isto – coletivo, e trabalhar pessoalmente com os indivíduos chaves da equipe identificados como centralizadores.


Queridos leitores, espero que tenham gostado do assunto de hoje. Meditem no que foi escrito neste artigo. Gostaria de deixar uma pergunta:


E se um dos gestores, que você escolheu como um dos facilitadores do processo de gestão de riscos for deste tipo, centralizador de informação? Já passou por isso? Deixe a resposta nos comentários e vamos criar um ambiente de questionamentos.


Na próxima semana iremos entrar em outro tema dentro das principais causas que impactam o processo de gestão de riscos: Os responsáveis pelos riscos não têm postura proativa para mitigar riscos.


Aguardo vocês, até a próxima e fiquem na paz!


Lugão Consultoria


Abaixo segue o Link dos Temas já abordados sobre o assunto: Gestão de Riscos em Projetos



1- Tópicos interessantes sobre Riscos;









2- Profissional de Riscos;






3- Processo de Gestão de Riscos;









4- Problemas no processo de gestão de Riscos.


- Muitos riscos levantados são na verdade problemas que estamos enfrentando: https://www.engenheirolugao.com.br/single-post/riscos-n%C3%A3o-s%C3%A3o-problemas

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